por Ivan Ferreira

Todo o ser humano é formador de opinião, pois direta ou indiretamente influenciamos alguém. Qual o torcedor que não palpita na escalação do seu time? Quem nunca tentou convencer, um filho, sobrinho ou amigo a mudar de time? E muitas vezes acabaram omitindo e aceitando determinada situação, para não criar conflitos numa partida de futebol? Esses são alguns exemplos das mais variadas atenuantes do futebol e as emoções envolvidas nesse esporte.

Pela legislação que rege este país, vivenciamos uma democracia. E também estamos sob liberdade de imprensa, segundo os estatutos não existe censura, será…? Falando em leis, governo e censura… ah, vêm à memória, política. Assunto que gera muitas discussões acaloradas. Volta e meio sempre nos holofotes estão: escândalos de desvios de verbas públicas, gastos de cartões corporativos, tráfico de influência, compra de votos e outros. Poderíamos citar outros, porém devido a tal imunidade parlamentar impeçam-me de dizer mais; não quero ter um processo antes até mesmo de ser formado. Hum… liberdade de imprensa, sei… sei… existe sim é censura velada!

Existe um ditado popular que fala: “futebol, política e religião não se discutem; cada um tem o seu”. Religião é o tema mais polêmico dos três mencionados acima, por que é muito pessoal. Envolve muito mais que paixão ou ética, diz respeito a valores como: família, fé, amor, esperança e crenças. É um campo muito delicado de se abordar, pois requer muita sabedoria ao tratar o tema.

No mundo existem muitas religiões: católicos, evangélicos, protestantes, budistas, hindus, judeus, muçulmanos, ortodoxos… cada qual com seus dogmas. Agora imaginem se todas começassem impor a sua “verdade”, com certeza seria um genocídio total. Entretanto, Deus, em sua infinita sabedoria abençoou cada entidade religiosa, capacitados a guiarem o seu rebanho.

Deus, quando enviou o seu filho foi para nos salvar e este se sacrificou por nós na cruz. Jesus veio nos salvar, mas do egoísmo, luxúria e vaidades. E o maior mandamento que Ele deixou foi: “Amar uns aos outros como a ti mesmo”. Engraçado, dizem: “a voz do povo é a voz de Deus”, contesto veemente este clichê. É difícil acreditar que era a vontade de Deus ter crucificado o seu filho amado. Será que não está na hora de colocarmos em prática o amor praticado por Jesus?

Portanto, mais importante que ter uma opinião é respeitar a do próximo. Caso não concorde ao menos respeite a minha.